O Teatro Municipal da Covilhã (TMC) encheu-se para receber o músico natural de Tondela, que apresentou o seu novo disco num concerto intenso, poético e inesquecível.
Na noite de 8 de novembro, Samuel Úria subiu ao palco acompanhado pela banda para apresentar o mais recente álbum: “2000 A.D.”, distinguido com o Globo de Ouro para Melhor Canção. O musico trouxe à Covilhã um espetáculo vibrante, repleto de energia, emoção e interação com o público.
Desde os primeiros acordes, o concerto revelou-se uma verdadeira celebração. Samuel Úria fez mexer o público do início ao fim, alternando momentos de intimismo com explosões de energia. A sua voz mágica e inconfundível deslumbrou o TMC, que retribuiu com aplausos de pé, num reconhecimento do talento e da entrega em palco.
O concerto conquistou o público presente de diferentes formas. Tiago Fernandes de 29 anos, que já tinha visto Samuel ao vivo e é natural de Tondela, descreveu o concerto como “fantástico” e traduziu a alegria em palavras: “Gosto do estilo de música dele e das prestações ao vivo, que são completamente diferentes do álbum. A interação com o público faz-me querer voltar a vê-lo mais uma vez”, afirmou.
Para Gabriel Fonseca, de 43 anos, foi a primeira experiência ao vivo com Samuel Úria. “Já conhecia as músicas dos álbuns anteriores e o concerto superou as expectativas. Foi bastante bom e um concerto único”, comentou. Gabriel destacou ainda o impacto das letras e da música que o fizeram sentir “desperto à realidade” e “atento”. Estava acompanhado da família e salientou a importância de promover este tipo de experiências culturais e artísticas para os mais novos.
O próprio artista falou sobre a ligação especial que sente com a Covilhã. O álbum “2000 A.D.” foi escrito quando esteve na cidade pela última vez. Samuel considera que o disco é “um bocadinho covilhanense”, refletindo o ambiente e as experiências vividas enquanto criava as músicas. O concerto incluiu várias canções novas, algumas apresentadas pela primeira vez fora dos Coliseus. Samuel confessou estar surpreendido pelo esgotamento rápido do espetáculo, afirmando sentir-se motivado e acarinhado pelo público da cidade.
Sobre a interação com a plateia, o músico afirmou: “Os meus concertos são sempre diferentes e muito permeáveis ao que está a acontecer. Apercebo-me dos aplausos, gritos e sorrisos, e isso influencia a energia que coloco em palco”.
Entre momentos de grande proximidade e energia contagiante, o artista conseguiu mexer com a plateia dosando intimismo e explosão sonora.










