Música pela Música, Arte pela Arte

Jovens músicos brilham no TMC e consolidam formação artística na região

O espírito natalício foi assinalado com a realização do concerto de natal da Escola Profissional de Artes da Covilhã (EPABI), um evento que se traduziu numa celebração de “Música pela Música, Arte pela Arte”, no Teatro Municipal da Covilhã (TMC). A iniciativa, que teve lugar no dia 4 de dezembro, não serviu apenas para exibir o talento dos alunos, mas também para reforçar o papel da escola na formação e no panorama cultural da região. 

A qualidade artística apresentada foi, para o diretor da EPABI, Hélder Abreu, o culminar de um processo exigente, que envolveu cerca de um mês e meio a preparar e uma intensa dedicação individual dos alunos. Tomás Ramos descreveu o concerto como “uma atividade que dá para demonstrar o que é que tivemos a trabalhar durante este período completo”. Já Eduardo Ferreira sublinhou a exigência, referindo que a preparação foi “dura, mas que vale a pena”. Apesar do desafio de “juntar a malta toda” e do “nervosismo no palco”, atuar no TMC para estes dois alunos foi encarado como uma honra. É um momento de “evoluir como músico e de nos expressarmos a nós mesmos”. 

O diretor da EPABI explicou que a filosofia do concerto passa por dar “palco a todas as formações artísticas” que a escola oferece, procurando envolver os diversos cursos. Hélder Abreu enfatizou ainda que o concerto é uma forma de ir buscar outros “compositores de renome”, permitindo que os alunos toquem um reportório de elevada qualidade. O propósito do evento é também pedagógico, garantindo que o trabalho de grupo é importante no desenvolvimento dos alunos. O concerto cumpre, assim, a função de congregar os diferentes da escola.  

O entusiasmo dos pais e da comunidade foi notório, refletindo o impacto positivo da escola na vida dos jovens. Mirian Forlanes, que assistiu ao evento, classificou a experiência como linda, afirmando que os esforços dos jovens valeram a pena. 

Juliane Brandão sublinhou a importância destes eventos para a autoestima dos estudantes, defendendo que o concerto “valoriza o trabalho deles, o que eles fazem no dia-a-dia”, motivando-os a quererem evoluir ainda mais. Juliane salientou o valor de saber que, mesmo, “depois de tanta tecnologia eles ainda têm vontade e talento de aprender um instrumento, enfim, e tocar numa orquestra”.  

Para a cidade, o concerto é encarado como um ativo cultural. Ricardo Ferrão, espectador do evento, reconheceu a importância de “enaltecer a Covilhã na sua parte cultural” e acredita que os jovens músicos têm um futuro promissor. Helder Abreu concluiu que o concerto permite que a comunidade “perceba que aqui na nossa região temos uma escola de artes que se preocupa com a música e com a formação dos seus jovens”.

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