“De mim para ti: Dádivas de sangue”

O Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior (MedUBI), em parceria com o Grupo Humanitário Dadores de Sangue da Covilhã (GHDSC), efetuou uma recolha de sangue.

A iniciativa “De mim para ti: Dádivas de sangue” realizou-se, no dia 14 de maio, entre as 10h00 e as 17h30, na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS). Este projeto consiste numa recolha de sangue e é aberta à comunidade em geral.

De acordo com Matilde Vieira, coordenadora do Departamento de Saúde, bem-estar e ação comunitária do MedUBI,  este projeto tem o objetivo de “incluir mais toda a comunidade estudantil nestas iniciativas altruístas”, tendo registado “uma adesão bastante grande”.

Marta Fonseca, enfermeira no hospital de Coimbra, disse que “a dádiva é sempre um bem necessário porque todos os dias são necessárias transfusões nos hospitais, desde a parte da hematologia à cirurgia”.

Vários estudantes inscreveram-se para doar sangue. Um dos motivos que levou Camila, aluna do 3º ano de Medicina, a doar, deve-se a facto dos bancos de sangue registarem com uma grande escassez. Mencionou também que por ser aluna de Medicina fica ainda mais sensibilizada com isto. Já Guilherme Serrão, também aluno de Medicina do 3º ano, a participação está relacionada com a impossibilidade de doar sangue logo que comece a exercer profissionalmente.

Sobre os cuidados a ter antes de todo o processo, Henrique foi aconselhado “a comer alguma coisa e a beber um café com açúcar”. Antes de entrar deram-lhe “um pão e um sumo”.  Henrique é aluno de Medicina do primeiro ano, sendo esta já a sua segunda vez a doar sangue.

A enfermeira Marta Fonseca revelou que tem sido possível “manter uma autossuficiência, apesar de haver momentos críticos como no Natal, que é mais acidentado”. Marta Fonseca explicou que a seguir “as colheitas vão  para o Instituto Português de Sangue e chegadas ao laboratório vai haver uma centrifugação, sendo os diferentes componentes separados”. Mencionou que as colheitas serão armazenadas e distribuídas pelas unidades hospitalares, consoante as suas necessidades.

Matilde Vieira fez um último apelo à comunidade, dizendo que “todas as pessoas deviam doar para ajudar o outro, perdendo-se apenas dez minutos do dia e é muito importante para salvar vidas”.

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