“Às vezes eu fico a cantar na esperança de que eu toque os sinos que cada homem tem no coração.”

A voz de Francisco Fanhais, como cantor de intervenção, juntou-se a muitas outras que marcaram uma geração e época de luta. Emprestou-a para marchar sobre o regime, escondido sob as letras, palavras e melodia da Grândola, Vila Morena. Carrega a sua fé consigo e o testemunho que lhe foi passado de mão em mão por aqueles que cá estão, passados 50 anos de liberdade. Recorda histórias de poemas, histórias de pessoas com quem se foi cruzando a cantar, histórias em estúdio e vozes em coro a repetir as suas músicas. Hoje, ainda lhe nascem as lágrimas nos olhos quando fala de Zeca Afonso, o amigo de uma vida e uma inspiração que faz com que procure ainda “a inquietação e desassossego” para “não deixar a malta adormecer”.

Projeto SQUALIVE alcança terceiro lugar no ARRISCA C

A equipa de projeto, constituída pelos alunos Diana Gomes e Pedro Ferreira, conquistou o terceiro lugar nacional na categoria de Inovação Sustentável, propondo uma solução de reaproveitamento do bagaço destinada à indústria cosmética.

José António Pinho: “É preciso ir para a rua? Eu vou para a rua”

Esteve preso três vezes por lutar contra o regime fascista, foi torturado pela PIDE e relatou, em oito livros, a experiência de vida. José António Pinho, nascido na aldeia de Melo, em Gouveia, mas foi na Covilhã que renasceu para a luta contra a ditadura. Viveu uma vida preenchida por episódios marcantes e diz que ainda hoje é preciso lutar pelos valores democráticos e pela liberdade.