UBI colabora no “Livro Branco sobre aplicação de Inteligência Artificial no Jornalismo em Portugal”

Aquele que é o maior estudo sobre a forma como a IA se cruza com a comunicação social foi apresentado na Gulbenkian.

A Universidade da Beira Interior (UBI) esteve envolvida no estudo que deu origem ao “Livro Branco sobre aplicação de Inteligência Artificial no Jornalismo em Portugal”, o primeiro trabalho de âmbito nacional sobre esta matéria. A obra teve apresentação na Fundação Calouste Gulbenkian, esta segunda-feira, 15 de dezembro.

O documento faz 10 recomendações estratégicas que visam a adoção de políticas públicas e editoriais que promovam a ética, a transparência e a orientação para o interesse público na introdução da IA nas redações portuguesas.

As medidas sugeridas abrangem as áreas do reforço da literacia mediática, criação de estruturas de monitorização e regulação, apoio à inovação e formação e ajuste do quadro legal, tendo em conta o impacto da IA no jornalismo.

O Livro Branco tem dois estudos a sustentá-lo, intitulados “Relatório de Diagnóstico” e “Análise Temática e Relatório de Contributos Participativos”. Nestes, são explorados temas como utilização de IA no jornalismo português, tipos de tarefas em que é utilizada, padrão do uso de IA nas redações, além das perspetivas dos profissionais sobre os efeitos do uso da Inteligência Artificial e, ainda, realidades como a preparação para lidar com esta ferramenta que está em expansão em diversas áreas da sociedade em termos globais.

O projeto teve financiamento do European Media and Information, sob a gestão da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi coordenado pela Universidade NOVA de Lisboa e, além da UBI, contou com a colaboração das universidades do Minho, Católica Portuguesa, de Trás-os-Montes e Alto Douro, Europeia, de Coimbra e, ainda, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, ambas do Brasil.

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