O livro conta também com personagens características e familiares da cidade, havendo uma mistura de pessoas reais com personagens fictícias. Paulo Lopes sublinha que ao escrever o livro tentou-se colocar no papel de uma mulher e relatar os eventos na primeira pessoa. “Quando temos mulheres a ser reprimidas, não vivemos em democracia nem em liberdade”, salientou o autor.
A sessão de apresentação contou também com a presença da Vereadora da Cultura do município da Covilhã, Regina Gouveia, e de Filomena Gomes, professora e amiga de Paulo Lopes, lado a lado com o autor. A Vereadora abriu a sessão demonstrando o seu agradecimento ao autor pela existência da obra, realçando também que o conto se enquadra muito bem nas comemorações dos 50 anos do 25 de abril, devido à sua temática.
O livro conta com personagens típicas realçadas por Filomena Gomes. “Este livro teve um grande impacto em mim”, acrescenta a professora, “muitos dos sítios e pessoas que são retratadas no livro eram-me conhecidos”. A amiga há mais de 40 anos do autor sublinhou ainda que esta leitura a fez reviver a sua infância, salientando ainda os nomes de personagens mais importantes e caricatos para ela.
O autor não se manifestou relativamente a projetos futuros, comentou apenas que gosta desta nova fase da sua vida e que se dedica cada vez mais à escrita.
Paulo Lopes, natural da Covilhã e antigo estudante de engenharia têxtil da UBI, dedicou a sua vida maioritariamente ao ensino. Foi professor de matemática no ensino básico e secundário, assim como presidente do conselho geral na Escola Secundária Campos Melo. Aposentou-se com 43 anos de serviço e passou a dedicar-se à escrita. O professor lançou em fevereiro de 2024 o seu segundo livro, contando já com outro da sua autoria denominado “Princesa Margarida”.