Investigadores da UBI em projeto sustentável

O projeto BE@T tem a participação de elementos do FibEnTech tem o objetivo de tornar a Indústria Têxtil e Vestuário mais inovadora, sustentável e circular.

“BE@T – Bioeconomia para Têxtil e Vestuário para Reforço da Bioeconomia Nacional” é a designação do projeto que visa gerar e consolidar uma fileira nacional da Indústria Têxtil e Vestuário (ITV) verdadeiramente inovadora, sustentável e circular. A Universidade da Beira Interior (UBI) é parceira dos trabalhos que estão a ser desenvolvidos para criar novos produtos e processos no setor.

A equipa da UBI, liderada pelo docente e investigador da FibEnTech Rui Miguel é composta pelos investigadores Nuno Belino, Madalena Pereira, Arminda do Paço (investigadora do NECE), Cláudia Pinheiro, Marta Fernandes e Teresa Barata, e pelos técnicos Eduardo Jesus e Viviana Silva.

A estrutura do projeto está assente em quatro pilares distintos: biomateriais, circularidade, sustentabilidade e sociedade.

A agenda do projeto pretende desenvolver novos produtos e materiais têxteis rastreáveis, de origem biológica, renováveis e com melhores credenciais ambientais, sem afetar os seus níveis de performance; desenvolver tecnologias e processos de produção e acabamento avançados e sustentáveis; explorar abordagens inovadoras de eco design e eco engenharia, garantindo a circularidade de todos os produtos têxteis gerados no âmbito do projeto; promover a reutilização, recolha e reciclagem de têxteis, modelos de negócios económicos e parcerias estratégicas para implementar cadeias de valor têxteis circulares, sustentáveis e económicas; contribuir para uma cultura de sustentabilidade e de consumo responsável; e consolidar uma Fileira Nacional da Indústria Têxtil e Vestuário verdadeiramente inovadora, sustentável e circular.

Este é um dos oito projetos financiados no âmbito do PRR – Programa de Recuperação e Resiliência que tem a participação da UBI. O trabalho dos investigadores da academia, nas mais diversas áreas, vai contribuir para a modernização de sectores ou empresas de enorme impacto na economia nacional: indústrias automóvel, têxtil e de vestuário e do papel e, ainda, dos campos espacial, aeronáutico e agropecuário.

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