A Universidade da Beira Interior (UBI) já iniciou os trabalhos de remodelação da Residência I, onde vai disponibilizar 125 camas, num edifício que reunirá todas as condições de modernidade. A obra visa dotar o edifício de estruturas capazes de melhorar a qualidade de vida dos estudantes, oferecendo condições de habitabilidade, conforto, segurança e funcionalidade.
Os estudantes deslocados vão assim beneficiar de um aumento da oferta de alojamento a preços acessíveis, num edifício que pretende promover o sucesso escolar, a sociabilidade, o desenvolvimento de atividades extracurriculares e o lazer.
A intervenção tem um custo total de 2.620.669,15 milhões de euros, com uma comparticipação de 1.450.875 euros, conseguida através de uma candidatura bem-sucedida ao Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), financiado através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A UBI irá suportar, com recurso a receitas próprias, o montante de 1.169.794,15 milhões de euros, um esforço que evidencia o seu compromisso com a melhoria contínua das condições oferecidas aos seus estudantes. A todos os valores referidos acresce o IVA.
No final da intervenção, que deverá estar concluída em julho de 2025, o edifício também conhecido por “Residência Branca”, localizado na zona de Santo António, terá 68 quartos (40 duplos e 28 individuais) e 11 suites (seis duplas e cinco individuais), uma oferta particularmente importante, tendo em conta o aumento de alunos bolseiros, nacionais deslocados e internacionais.
O conjunto edificado tem uma área de cerca de 3.355 m2 e divide-se em quatro pisos, que vão albergar um átrio de receção, duas salas de estudo com iluminação natural, duas salas de convívio e lavandaria. Existirá uma copa e um espaço comum de refeições, com ligação fácil à cozinha. Para melhorar o conforto nos quartos, os residentes terão ao dispor uma arrecadação para pertences de maior volume, de uso sazonal.
A intervenção no edifício, localizado na proximidade de três faculdades da UBI e numa zona servida por transportes públicos urbanos, é de grande envergadura, com especial destaque para a substituição integral das infraestruturas existentes, nomeadamente redes de água, saneamento, eletricidade, infraestruturas de telecomunicações, aquecimento, ventilação e ar condicionado e segurança contra incêndios, bem como a reorganização espacial de algumas áreas.
A modernização da Residência I destaca-se pelas medidas de gestão ambiental que promovem o baixo consumo energético, o uso racional da água e a eficiência na gestão dos resíduos. O sistema de armazenamento de lixos com ecopontos e a utilização de iluminação eficiente e regulável são alguns desses exemplos.
