Carlos Cunha, investigador associado ao Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto Universitário de Lisboa, apresentou uma linha do tempo sobre a comunicação política dos presidentes dos Estados Unidos e alertou para os desafios atuais enfrentados pelo jornalismo. “Os mecanismos de fact-checking assumem um papel fundamental neste cenário, funcionando como uma resposta à desinformação e à crise de confiança nas instituições”, alertou.
O evento foi organizado por alunos do segundo ano do mestrado em Ciências Políticas, e a programação foi dividida em painéis temáticos, onde alunos e investigadores apresentaram as suas teses.
A doutoranda Inês Faísca compartilhou a sua investigação sobre a carreira pós-governativa dos ministros em Portugal: “A minha ideia é que ministros com desempenho mais positivo terão mais oportunidades no futuro”, explicou.
Para Sara Gaspar e Leandro Matias, ambos alunos do mestrado, os encontros trouxeram reflexões importantes e mostraram grande acessibilidade ao dialogar com o público. Reforçaram ainda a importância de criar debates de ideias no interior do país e, ao mesmo tempo, envolver diferentes áreas do saber.
Joan Sapinã e Ana Cristina Gomes Rocha, docentes da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), apresentaram o tema do colonialismo e pós-colonialismo. A sua propostaa é despertar o pensamento crítico e gerar novas opiniões sobre a identidade coletiva e os impactos do colonialismo na atualidade.
A apresentação foi encerrada com a exibição do videoclipe “This is not America”, que, segundo os oradores, é: “uma tentativa de criar um discurso que una vozes contra poderes coloniais, neocoloniais ou contra governos que violam sistematicamente os direitos humanos.”
O encontro foi aberto ao público e reuniu mais de 50 participantes, entre estudantes, investigadores e docentes de várias áreas do conhecimento.