Banda da Covilhã e União de Sindicatos levam o 1.º de Maio aos lares da cidade

Coletividades levaram a música e alegria aos mais idosos.

Já se tornou uma tradição. No dia 1.º de Maio, quando os foguetes se fazem ouvir na Covilhã, os utentes dos lares já sabem que a música está a caminho pela mão da Banda da Covilhã. Uma iniciativa nascida em plena pandemia e que, ano após ano, tem conquistado mais adeptos, com a população a participar e a acolher com entusiasmo este gesto simbólico.

Logo pelas 7h45, abriram-se as portas da sede da Banda da Covilhã, onde já aguardavam alguns músicos prontos a montar os seus instrumentos. Às 8h30, ao som do Hino do 1.º de Maio e escoltados pela PSP, deu-se início à arruada em direção à sede da União de Sindicatos do Distrito de Castelo Branco, entidade coorganizadora, onde os participantes foram recebidos com um pequeno-almoço. Apesar do tempo fresco e de algumas gotas de chuva que ameaçavam o evento, a Banda, sob a direção musical do maestro Carlos Almeida, rumou à APPACDM da Covilhã para saudar os residentes e prestar homenagem aos seus trabalhadores.

Seguiu-se o Lar da Misericórdia da Covilhã, onde os utentes, já junto às janelas, aguardavam ansiosamente a chegada dos músicos. A sede encontrava-se decorada com colchas coloridas, símbolo de festa. Houve ainda oferta de um pequeno lanche e de um ramo de flores; seguiu-se a tradicional foto de família no Calvário. A arruada continuou até à Mutualista Covilhanense, onde a direção recebeu calorosamente os músicos e os utentes ofereceram cravos, em mais um gesto de carinho. Também aqui a sede se engalanou com rigor e dedicação.

Por fim, o sol deu um ar da sua graça, e dezenas de utentes esperavam já no Lar de S. José. Os músicos foram recebidos com pétalas de flores, limonada fresca e o já habitual bolo mármore, num ambiente de festa e gratidão. O desfile passou ainda pelo Pelourinho, onde se juntou aos marchantes da caminhada, terminando no Jardim Público, junto à Feira do Livro.

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