A Universidade da Beira Interior (UBI) está a colaborar com a Águas da Covilhã (AdC) num projeto-piloto da área ambiental, que prevê a recolha diferenciada de bioresíduos, em estruturas geridas pela academia.
Esta cooperação incluiu a instalação na Universidade de 10 contentores destinados à correta separação e deposição de materiais, para posterior recolha seletiva e encaminhamento para tratamento diferenciado e valorização pela AdC. A empresa municipal assumiu a responsabilidade de realizar uma ação de formação/sensibilização aos utilizadores, que teve lugar a 7 de junho, e proceder à desinfeção periódica dos depósitos com capacidade de 120 litros.
Os reservatórios estão colocados nas faculdades de Ciências da Saúde (3), de Ciências Sociais e Humanas (3), de Engenharia (3) e Quinta da Malufa (1).
O protocolo estabelecido pela UBI com a AdC, que concretiza mais uma ação em que academia se empenha a colaborar na defesa do ambiente, foi rubricado em maio.
O Reitor da UBI, Mário Raposo, formalizou a parceria com o presidente do Conselho de Administração da AdC, João Marques.
Na ocasião, Mário Raposo reforçou a importância que a academia atribui a estas matérias, fundamentais para o futuro do planeta. “A UBI procura cada vez mais trabalhar nesta área e cumprir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, salientou o Reitor da UBI, lembrando que a academia é sustentável desde o seu início, quando começou a recuperar edifícios para instalar a sua atividade. Continua a sê-lo, por exemplo, nos diversos projetos de investigação centrados em temas da sustentabilidade.
A ligação ao projeto-piloto da AdC coloca a UBI a colaborar com uma área que “está na ordem do dia”, reforçou.
Além da UBI, a AdC incluiu nesta ação uma grande superfície comercial, uma unidade hoteleira, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e quatro freguesias do concelho da Covilhã.
O projeto-piloto insere-se no programa “Covilhã Sustentável”, no qual a AdC irá encaixar outras iniciativas e ainda continuar com outras já em desenvolvimento.
Neste particular, avança numa área que é “também um desafio nível nacional europeu, do ponto de vista das quantidades a tratar”, explicou João Marques, lembrando a possibilidade do aproveitamento dos bioresíduos “como substrato para fins agrícolas ou ainda pelo contributo para a redução de emissão de gases de efeito de estufa”.