Começa já este sábado, dia 11 de janeiro, e prolonga-se até 09 de março, a terceira edição do Diafragama – Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais da Covilhã, que vai apresentar trabalhos de reconhecidos artistas de vários países e tem como grandes novidades a realização de um concurso de fotografia e uma exposição que fica patente na rua.
Promovido pela Câmara Municipal da Covilhã, com direção artística de Nelson Marmelo e mais nove curadorias especializadas, este Festival insere-se nas comemorações dos cinquenta anos do 25 de Abril e tem como tema central a Liberdade.
Além da cerimónia de abertura, agendada para as 16:00, o primeiro dia do Festival também vai contar com o lançamento do I Concurso de Fotografia Diafragma Covilhã, numa sessão que decorre às 17:30, na Galeria António Lopes.
Antes disso, serão inauguradas as exposições de Rosa Gauditano e Celso Oliveira (Foyer do Teatro Municipal), da exposição de Gideon Mendel, que ficará patente na Rua António Augusto de Aguiar, e da exposição de Ragnar Axelsson, Omar Victor Diop, Ana Sabiá, Nana Moraes, Sofia Yala, Olívia Da Silva, Álvaro Domingues, Fernando Brito e ainda da exposição “50 Anos de Liberdade, 50 Fotógrafos”, patentes na Galeria António Lopes.
Já no domingo, as atividades centram-se na Casa de Cultura José Marmelo e Silva, com a Inauguração da exposição de Gloria Oyarzabal, às 10:30, seguindo-se a palestra “Arquivo Fotográfico: Caminhos a desbravar”, por Glaucia Nogueira e Rosa Gauditano, e a palestra “Paisagens Tecnológicas”, por Álvaro Domingues.
Este festival conta com obras de 62 artistas fotógrafos, que serão expostas em múltiplos e emblemáticos espaços culturais do concelho (Teatro Municipal, Galeria António Lopes, Rua António Augusto de Aguiar e Casa da Cultura José Marmelo e Silva) e são exemplares do que é a liberdade e, sobretudo, a liberdade de criação.
Além de 12 exibições individuais, o evento integra ainda uma grande exposição coletiva intitulada “50 Anos de Liberdade, 50 Fotógrafos”, que reúne fotografias de cinquenta fotógrafos internacionais.
“Neste conjunto de exposições, os temas da paisagem, do aquecimento global e das alterações climáticas, da repressão política e da censura, do machismo e do colonialismo, da vigilância e do abuso do poder do Estado interpelam-nos, como que a lembrar-nos que a liberdade não é um destino, mas um caminho que se constrói dia a dia, uma resistência ao conformismo, uma reinvenção do mundo”, aponta Nelson Marmelo.
Destaque ainda para as atividades paralelas que decorrem ao longo do Festival, com apresentação de livros (11 janeiro), concurso de fotografia (11 janeiro a 9 março), palestras e debates (12 janeiro), documentário (01 fevereiro), oficinas (17 fevereiro) e formações (26 fevereiro) e um ciclo de cinema (18, 20, 25 e 27 fevereiro).