Os adeptos encheram o Estádio José Santos Pinto para apoiar a equipa do Sporting da Covilhã em mais um jogo decisivo para a manutenção.
O Covilhã e o Trofense ficou marcado por uma luta intensa no campo ao longo das duas partes, algo esperado uma vez que as equipas ainda aspiravam a chegar ao antepenúltimo lugar da classificação e, dessa forma, disputar o jogo da permanência na Liga Portugal.
Na primeira parte, o Covilhã teve mais posse de bola com (63%), o que não se materializou em mais oportunidades de golo, quatro para a equipa local e cinco para os visitantes. E foi num período em que a Covilhã dominava o jogo que o Trofense chegou ao primeiro golo, com Pachu a colocar a equipa visitante em vantagem aos 35 minutos.
Na segunda parte, o Trofense recuou ligeiramente e o Covilhã foi mais vezes à baliza, tal como lhe competia. Mas nenhuma das 15 tentativas resultou em golo, confirmando uma falta de eficácia que já se tinha verificado noutros jogos. E foi já nos descontos que o Trofense fez o resultado final, com Daniel Liberal a marcar o 2-0 aos 93 minutos.
Com este resultado, o Sporting da Covilhã ficou matematicamente afastado da hipótese de disputar o jogo de play-off para a manutenção, tal como ocorreu o ano passado, abandonando assim as competições profissionais após 16 anos de permanência.
No final do jogo, entre as lágrimas dos jogadores e os protestos de alguns adeptos, o sentimento geral era de tristeza e frustração. “Foi triste ver o Covilhã descer para a terceira divisão. Não estava a espera que isto fosse acontecer”, lamentou um adepto que preferiu não se identificar. “Faltou criatividade e finalização, criamos a hipóteses, mas não as realizamos”, disse ainda, apelando à direção para começar já a preparar a próxima época: “Têm de reavaliar as estratégias e garantir que esta descida seja só um problema temporário”, concluiu.