A Universidade da Beira Interior (UBI) está no top ten das principais instituições de Ensino Superior portuguesas que registaram patentes internacionais. Este resultado é um dos dados do Indicador Gastão Cunha Ferreira (IGCF), que analisa empresas e universidades, nos últimos cinco anos.
De acordo com o IGCF, a UBI somou 40 patentes, desde 2018, com 2020 e 2021 a serem os melhores anos do período analisado, com 12 e 10, respetivamente. A posição alcançada coloca a academia apenas atrás das universidades com mais recursos e situadas nos maiores centros urbanos nacionais.
As patentes registadas pela UBI representam a qualidade e o impacto do trabalho realizado pelos seus investigadores, em termos de inovação e desenvolvimento. A academia contribui, assim, para a inovação e progresso, considerados pelo IGCF como “fatores fundamentais para o desenvolvimento económico e tecnológico do país”.
Ao garantir os direitos de Propriedade Intelectual transformam “capital intelectual em capital financeiro, por isso a proteção por patente é a salvaguarda da exclusividade da inovação, permitindo às universidades e às empresas colher os frutos do investimento em pesquisa e desenvolvimento”, referem ainda os autores do Índice.
Na UBI, o Gabinete de Inovação e Desenvolvimento (GID) representa a importância que a Universidade atribui à vertente da Propriedade Industrial, trabalhando para a promoção e divulgação da importância da mesma. O GID dá apoio transversal aos investigadores na submissão do registo e a sua posterior valorização, através da transferência da tecnologia para as empresas.
O GID faz parte da rede PATLIB promovida pelo Instituto Europeu de Patentes, rede que agrega instituições sediadas nos Estados Membros. Os centros PATLIB trabalham diariamente as questões relacionadas com patentes, transferência de tecnologia e comercialização de inovação. O Instituto Europeu de Patentes tem apoiado e fomentado a rede PATLIB desde 1988.