UBI no Ar: uma emissão para celebrar os estudantes

O burburinho habitual dos corredores da UBI deu lugar ao som da rádio. Para celebrar o Dia Nacional do Estudante, a Antena 3 rumou dos estúdios em Lisboa para a Faculdade de Artes e Letras. A comunidade académica teve a oportunidade de vivenciar de perto a emissão da rádio e interagir com a equipa.

Dos bastidores para a emissão

Transmitir uma emissão fora de estúdio pode parecer “fácil para muitos, mas não é”. O primeiro passo da equipa de 10 pessoas foi fazer uma visita técnica para escolher um espaço com condições para realizar a transmissão. Por ser uma rádio nacional, a rede e a corrente são essenciais para a emissão chegar a todos os pontos do país. A montagem do estúdio improvisado ganhou forma no dia anterior, com o apoio de empresas locais de marketing, responsáveis pela produção de cartazes personalizados.

Para além dos aspetos logísticos do espaço, contactar convidados para participarem na emissão é essencial, especialmente numa região menos familiar para a produção. Foi com a colaboração de alunos finalistas de Ciências da Comunicação que definiram o alinhamento e os momentos da emissão. Segundo a produtora Evelina Adam não basta fazer pesquisas na internet, “é importante falar com as pessoas dos locais”.

Da emissão aos ouvintes

A transmissão, que começou às da sete da manhã e terminou à uma da tarde, contou com a presença dos locutores Andreia Pinto, Alexandre Guimarães e André Santos. Ao longo de seis horas contínuas de emissão houve várias entrevistas, mas em especial ao reitor da universidade, Mário Raposo, que destaca o benefício que o programa traz para os estudantes, no sentido “de dar visibilidade à universidade”, a qual, por vezes, “é difícil de obter face à distância aos grandes centros”. Ainda assim, não deixa de recordar que a condição dos estudantes “evoluiu muito”, ajudada também pela constante adaptação da instituição à atualidade.

“Os alunos que fazem aqui a formação têm tanta capacidade de desempenhar qualquer função como os de outras universidades do país”.

Enquanto passava a música e o noticiário, de meia em meia hora, também a repórter Valentina Jesus percorria a universidade, de uma ponta a outra, para falar com funcionários e alunos. Paralelamente, repórteres que se encontravam noutras zonas do país, como Aveiro, Braga e Évora, iam fazendo parte da emissão, para darem a conhecer as celebrações que se iam fazendo noutras cidades.

A produtora Evelina Adam não deixa de sublinhar que “as coisas não se fazem apenas em Lisboa ou no Porto”. Podem fazer-se em Faro e na Covilhã, “que é uma cidade puramente universitária”. A ideia do programa era clara: descentralizar a produção radiofónica dos grandes centros urbanos e dar voz a diferentes realidades do país.

 

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