Rastreio a DST na UBI alerta para prevenção

Casos de Infeções Sexualmente Transmissíveis (mais conhecidas como Doenças Sexualmente Transmissíveis) aumentaram em Portugal, segundo dados do Centro Europeu de Controlo e Prevenção.

Os rastreios gratuitos de Doenças Sexualmente Transmissíveis para os alunos da UBI que tiveram lugar entre 15 e 17 de abril em diferentes polos, tiveram como propósito fazer o despiste deste tipo de doenças, que estão a aumentar entre os jovens portugueses.

Os rastreios foram anónimos e com marcação prévia, realizados pelo técnico de rastreio do Grupo de Ativistas em Tratamento (GAT), Júlio Esteves. Este explicou que o procedimento era simples: “é uma picadinha no dedo e esperar os resultados”. Os testes são rápidos, com o resultado podendo sair entre 5 a 15 minutos. No meio tempo entre o teste e os resultados, Júlio conversou com cada aluno, no intuito de orientar sobre as infeções e métodos de prevenção.

As marcações dos rastreios foram feitas através de um formulário online que, segundo a associação académica, esgotou as vagas dos três dias em menos de 24 horas. Segundo Carolina Morgado, coordenadora de Ação Social e Saúde, esses números são um indicativo que os estudantes da UBI se interessaram muito pela temática e “demonstra que os estudantes já vão quebrando, uns com os outros, este tabu” em relação a testes de ISTs.

No final de quarta-feira o rastreio totalizou 107 testes realizados, número recorde nesta parceria relativamente a edições anteriores.

Uma aluna que escolheu fazer o teste, mas preferiu manter sua identidade anónima, contou que a experiência “não é nada desconfortável, o ambiente é acolhedor” e acha importante que cada vez mais pessoas “não só façam os testes, mas divulguem esse tipo de iniciativa”, para que as pessoas tenham mais consciência não só da sua saúde, mas também do seu corpo.

A ação foi organizada pela AAUBI, com o auxílio do GAT e, no polo de Ciências da Saúde, com o núcleo de medicina da UBI (MEDUBI), além do patrocínio da Câmara Municipal e de diversas empresas da Covilhã. A coordenadora Carolina Morgado explicou que a associação se preparou consoante a procura em relação aos anos anteriores e aquilo que tinham capacidade de oferecer.

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