Empreendedorismo para os mais pequenos

Empreendedorismo e Educação Financeira, uma das disciplinas inovadoras do Conservatório Regional da Música da Covilhã, onde é lecionada a alunos do 1ºciclo e 2ºciclo teve inicio no passado dia 16 de setembro.

Trata-se de uma iniciativa criada por parte da escola, que embora não pertença ao programa DECOjovem, um programa que reúne todas as escolas “interessadas na formação de futuros cidadãos e consumidores conscientes e responsáveis” promove a formação dos seus alunos daqueles dois ciclos de ensino, “mostrando a preocupação que tem com a formação e a preparação dos seus alunos para o seu futuro e para a sua vida”, explicou Fernando Vasques, coordenador da escola.

O responsável assinala que esta disciplina de Empreendedorismo e Educação Financeira já está integrada no programa letivo desde 2015, e quando surgiu “tinha o objetivo de levar os estudantes a criarem um projeto e no final do ano fazerem uma feira onde tinham que vender um tipo de produto. Assim, aprendiam todo processo, e o dinheiro gerado no final ia para uma instituição solidaria à escolha dos alunos. Todos os anos os alunos entram em atividades e projetos relacionados com a atividade original”.

Segundo a professora Inês Antunes os alunos nesta primeira fase aprendem “de onde vem o dinheiro, a gestão do dinheiro, métodos de pagamento, como eempreende e fazer modelos de negócio recorrendo a métodos inovadores de ensino”.

Ambos destacam  a importância destas aulas serem ministradas a alunos do 1ºciclo, explicando que “é mais fácil as crianças interiorizarem o conhecimento sobre como gerir durante a infância do que na fase mais avançada da adolescência”, e talvez por isso “os alunos apresentam uma alta taxa de interesse na disciplina e na aprendizagem”, garante.

Segundo dados da OCDE , os jovens têm falta de literacia financeira mas apresentam uma alta taxa de confiança, isso realça a importância que disciplinas que falem destes temas, que “são importantes para o desenvolvimento dos nossos jovens e para prepará-los para o seu futuro”. Inês Antunes explica que ainda há passos a fazer, como promove a existência de um programa específico que os professores tenham que seguir.

 

 

 

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