“A UBI continua a trabalhar no sentido de proporcionar aos estudantes as melhores condições”

Instituição repete a marca dos 1.400 colocados na 1.ª Fase do Concurso Nacional de Acesso.

A Universidade da Beira Interior (UBI) alcançou, pelo segundo ano consecutivo, um número de novos alunos acima dos 1.400, na 1.ª Fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES). Foram colocados um total de 1.404 estudantes, sendo que 70,2 por cento foram colocados em primeira e segunda opções de escolha.

Este resultado, quando faltam ainda duas fases do CNAES, além dos restantes concursos de acesso aos cursos de 1.º Ciclo/Licenciatura e Mestrados Integrados, perspetiva que a UBI voltará a ultrapassar o seu maior número total de alunos. Em 2022/2023, ultrapassou os 9.000, o mais alto da sua história.

“A universidade teve novamente uma procura superior a 1400 alunos, houve um número significativo de alunos que escolheram a UBI em primeira ou segunda opção, aumentando em relação ao ano passado, com mais de 1000 alunos, o que é positivo e significa que a nossa universidade está a desenvolver um bom trabalho e as pessoas começam a reconhecer isso”, sublinha o reitor. Mário Raposo garante que “a UBI continua a trabalhar no sentido de proporcionar aos estudantes as melhores condições de ensino, de investigação, também de apoio no caso do alojamento, por isso estamos a remodelar as residências. Por outro lado, tivemos menos 29 candidatos que o ano anterior, o que é uma redução de dois por cento, fundamentalmente a nível dos cursos das engenharias. Mas a nível nacional houve uma redução de 3,4 por cento dos candidatos e a maioria das universidades ficou com vagas nas áreas das engenharias, porque a Física e a Matemática são cadeiras mais difíceis dos exames do Ensino Secundário e, como tal, isso reflete-se no acesso ao Ensino Superior nessas áreas”, lembra.

O responsável máximo da instituição lembra ainda que “no Interior não há alunos suficientes para as instituições de Ensino Superior que cá existem e a UBI geralmente capta – e este ano isso verificou-se – 80 por cento dos alunos de fora da região, o que significa que é um fator de atração de pessoas para o Interior do país e um ‘amortecedor’ da perda demográfica desta zona. E como um fator de atração, localização, investimento e desenvolvimento de iniciativas empresariais, que cada vez mais se vêm localizando no Interior, graças também ao conhecimento produzido pela universidade”.

“Os novos alunos podem esperar que a UBI continue a ser uma universidade jovem, dinâmica, que lhes proporciona experiências positivas nas várias áreas do saber e também uma possibilidade dos alunos procurarem internacionalizar-se através de várias parcerias que temos a nível internacional”, lembra Mário Raposo.

Pedro Jacinto, presidente da Associação Académica da UBI (AAUBI), revela que, “com o iniciar de mais um ano letivo, a Associação pretende estar próxima dos estudantes e vamos ter um mês preparado para integração dos novos estudantes, com diversas atividades, que culminam na Receção ao Caloiro, que será na semana do 20 de outubro. Temos várias maneiras de fazer a integração dos novos estudantes, desde logo através da “Semana Solidária”, na segunda semana de aulas. Temos também algumas atividades de desporto informal, como o “Podium”, que é uma atividade que engloba todos os cursos da UBI, para que os alunos possam praticar desporto e conhecer a nossa oferta desportiva. Vamos ter também alguns momentos recreativos e culturais, como o “Chorão de molho”, que é uma festa onde temos atividades para os novos estudantes se divertirem durante a tarde e depois, à noite, temos um momento de diversão noturna”, refere.

Estas são algumas das atividades dinamizada pela Associação de Estudantes, “mas vão surgir mais, até para dar a conhecer a cidade e a própria AAUBI e o trabalho que esta realiza. Para muitos dos estudantes é o princípio de uma nova caminhada, que cada um consegue fazer o que quer dela, mas acho que devem aproveitar tudo o que a Associação Académica oferece, tudo o que a UBI oferece, estudar e prepararem o futuro, mas também envolverem-se na academia e nas atividades que a mesma oferece, bem como a cidade da Covilhã”, sublinha Pedro Jacinto.

O número de lugares preenchidos representa 87 por cento dos iniciais, mas num ano em que o número de candidatos ao Ensino Superior diminuiu os tais 3,4 por cento referidos por Mário Raposo, sendo que a UBI aumentou 40 vagas face ao concurso anterior.

As colocações desta 1.ª Fase representam a adequação da oferta formativa da academia à procura por parte dos alunos. 23 cursos, representativos de várias faculdades e áreas científicas, têm todas as vagas preenchidas – grupo onde se inclui a nova licenciatura em Inteligência Artificial e Ciência de Dados – com outras três formações a terem um número residual de lugares disponíveis.

Quanto ao mérito dos candidatos, entre os cursos completamente ocupados, verifica-se que em 13 cursos os colocados têm classificação acima de 140. O Mestrado Integrado em Medicina exigiu as classificações mais altas (neste particular acima dos 177,8), seguindo-se Psicologia (165,6), Ciência Política e Relações Internacionais (164,9). Engenharia Aeronáutica (152,7) e Cinema (151,2) têm notas acima de 150 e na categoria dos mais de 140 surgem Ciências da Comunicação (147,9), Gestão (147,8), Arquitetura (146,8), Ciências Farmacêuticas (146,3), Design de Moda (145,5), Ciências Biomédicas (141), Ciências do Desporto (140,6) e Sociologia (140).

Os alunos colocados têm agora de formalizar a matrícula/inscrição até esta quarta-feira, dia 30. O processo pode ser feito online ou presencialmente. Todas as informações úteis estão disponíveis na página “Novos Alunos”.

Na segunda-feira começou também a 2.ª Fase do CNAES, com a UBI a ter disponíveis 218 vagas, para quem pretende estudar na Universidade da Beira Interior.

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