“Às vezes eu fico a cantar na esperança de que eu toque os sinos que cada homem tem no coração.”

A voz de Francisco Fanhais, como cantor de intervenção, juntou-se a muitas outras que marcaram uma geração e época de luta. Emprestou-a para marchar sobre o regime, escondido sob as letras, palavras e melodia da Grândola, Vila Morena. Carrega a sua fé consigo e o testemunho que lhe foi passado de mão em mão por aqueles que cá estão, passados 50 anos de liberdade. Recorda histórias de poemas, histórias de pessoas com quem se foi cruzando a cantar, histórias em estúdio e vozes em coro a repetir as suas músicas. Hoje, ainda lhe nascem as lágrimas nos olhos quando fala de Zeca Afonso, o amigo de uma vida e uma inspiração que faz com que procure ainda “a inquietação e desassossego” para “não deixar a malta adormecer”.

Do topo do Lucano, o Galo adormecido

“Monsanto, Monsanto da beira marco e baliza de Portugal nas campinas de Idanha-a-Nova junto da raia de Espanha”. Era assim introduzida em 1938 a aldeia mais portuguesa de Portugal, que o viria a ser para todo o sempre.

Cuidar de quem cuida

“Não há o reconhecimento do papel, da importância, do cansaço, do desgaste que estes cuidadores têm todos os dias” garante José Dias Pires, presidente da

Aqui vive a memória da Covilhã

O Arquivo Municipal da Covilhã faz 23 anos este ano. Ao longo do tempo tem procurado alterar a ideia de que o arquivo funciona apenas para historiadores e investigadores, mas sim para toda a comunidade. Agora está também a “meio caminho” do sonho de ter todo o catálogo disponível online.

O silêncio da neve

A neve há muito que não cobre a cidade da Covilhã. Mantém-se à distância na encosta e neste início de outono já presenteou a Torre com uma curta aparição. Embora os nevões já não desçam à cidade como antigamente, ainda há muitos covilhanenses com memórias de uma cidade pintada a branco.

Um longe que se torna perto

“Era longe, mas afinal não era assim tanto” é a mensagem que Sónia de Sá, presidente do Conselho Pedagógico, passa aos novos estudantes da Faculdade de Artes e Letras (FAL) enquanto ex-aluna. Entre os novos rostos da Parada há quem enfrente desafios acrescidos a esta nova fase, como o de pela primeira vez viver sozinho.

“Tudo abalou” de Aldeia Nova

“Seis e quatro… dez. Não é verdade?” As contas já se fazem pelos dedos na Aldeia Nova, distrito da Guarda. São quatorze as pessoas que

IVA zero, zero impacto

Entre abril e maio deste ano foi implementada a nova lei do IVA zero em alguns produtos alimentares considerados essenciais. Na Covilhã, a medida não teve grande impacto, com um cabaz de bens essenciais a descer em média 1,33 €.