A Câmara da Covilhã colocou ao dispor da população 11 desfibrilhadores, distribuídos por espaços municipais, entidades de segurança e proteção civil e ainda um na via pública.
A medida insere-se no Programa Municipal de Desfibrilhação Automática Externa e implicou um investimento global de 26.139 euros, tendo como objetivo “ajudar a proteger e salvar vidas”, como frisou o presidente do município, Vítor Pereira, esta segunda-feira, 18 de setembro, na sessão que marcou a entrada em funcionamento destes equipamentos.
“A nossa grande preocupação é salvar vidas, é proteger a vida humana e tudo quanto façamos nesse sentido é importante”, afirmou.
Vincando que “todos os segundos contam”, quando se trata de responder a uma situação de paragem cardiorrespiratória, o autarca também detalhou que um dos desfibrilhadores foi instalado na Praça do Município, no centro da cidade, local onde diariamente conflui um maior número de pessoas.
Estando no exterior, esse desfibrilhador comunitário estará sempre acessível e, em caso de necessidade, pode ser acionado num curtíssimo espaço de tempo por quem tenha formação em suporte básico de vida.
A esse juntam-se os que foram colocados em espaços municipais e desportivos abertos ao público, designadamente na Central de Camionagem, na Piscina Praia e na Piscina Municipal, no Pavilhão do INATEL, no Complexo Desportivo e no Departamento de Obras e Planeamento do Município.
Foram ainda entregues equipamentos à Proteção Civil Municipal, aos Bombeiros da Covilhã, à PSP, à GNR e à GNR de Montanha. Com este último passa a garantir-se uma resposta para a zona das Penhas da Saúde.
No âmbito deste programa, a autarquia também realizou um protocolo com o Centro de Formação de Bombeiros Voluntários da Covilhã que já permitiu avançar com ações de formação em suporte básico de vida e que já abrangeu 66 pessoas, entre funcionários municipais e agentes de proteção civil.
Nesta sessão, Vítor Pereira anunciou ainda que o programa será alargado às escolas secundárias e às principais freguesias do concelho, a começar por aquelas que estão mais distantes das unidades de saúde.