A terceira caminhada urbana intercultural realizou-se no dia 14 de maio, com início às 18.30h, junto aos Serviços Académicos da Universidade da Beira Interior. A atividade reuniu participantes de várias nacionalidades que se juntaram para conviver e realizar as dinâmicas propostas pela organização, como a construção de um puzzle do Mapa Mundo e a junção das bandeiras do país de origem de cada participante.
É o terceiro ano consecutivo que a Santa Casa de Misericórdia realiza esta caminhada simbólica. “O objetivo é mostrar à comunidade que a Covilhã acolhe cada vez mais pessoas de diferentes nacionalidades” referiu a coordenadora do departamento de inovação e desenvolvimento da Santa Casa da Misericórdia.
Esta atividade é dinamizada em conjunto com a Escola Secundária Quinta das Palmeiras, que procura desta forma “sensibilizar os alunos para a necessidade deste acolhimento de pessoas que vêm de fora, bem como acolher os alun os estrangeiros de forma que se sintam integrados”, explicou uma professora.
Maria Suca marcou presença nesta atividade com o objetivo “de representar Angola e conhecer outras nacionalidades”, reconhecendo a sua importância para unir diferentes países e diferentes culturas. Outros alunos da Escola Secundária foram atraídos para a dinâmica porque consideram que “é uma boa forma de comunicar com outras pessoas e de conhecer culturas novas e diferentes maneiras de ver o mundo”. Tiago, de 13 anos, refere que é uma iniciativa importante uma vez que promove a interculturalidade através da possibilidade de conhecer pessoas de outros países com culturas diferentes.
A caminhada terminou na Praça do Município, local onde Regina Gouveia, vereadora da CM Covilhã, encerrou a atividade sublinhando que “a inclusão tem de pressupor boas vontades e conhecimento e tem de pressupor valorização e respeito pelos outros”.
