UBI em projeto para tornar Portugal relevante na aeronáutica

O Aero.Next Portugal tem a contribuição de investigadores do C-MAST – Centro de Ciências e Tecnologias Mecânicas e Aeroespaciais.

O projeto Aero.Next Portugal, liderado pela EEA – Empresa de Engenharia Aeronáutica e Automóvel, propõe-se reforçar o posicionamento de Portugal na cadeia de valor aeronáutica e consolidar o cluster que lhe está associado por via de produtos completos, complexos e de elevado valor acrescentado. Trata-se de mais um projeto com financiamento do PRR – Programa de Recuperação e Resiliência que conta com o contributo da Universidade da Beira Interior (UBI) e a sua longa tradição na formação e investigação na área.

O Aero.Next Portugal visa assegurar o domínio de Portugal ao longo das fases de conceção, desenvolvimento, industrialização e comercialização, tornando o país num relevante centro de decisão na aeronáutica, reduzindo a sua dependência face ao exterior e desencadeando fortes efeitos de arrastamento na economia nacional.

A equipa responsável na UBI é composta pelos investigadores do C-MAST – Centro de Ciências e Tecnologias Mecânicas e Aeroespaciais, Francisco Brojo, Pedro Gamboa e Miguel Silvestre.

Além da UBI, a Agenda reúne um conjunto vasto de entidades com competências fortes e complementares para o desenvolvimento do ecossistema aeronáutico, tendo em vista a promoção da inovação, alicerçada num forte conhecimento do mercado e nos paradigmas da Transição Digital e da Transição Climática. Desta forma pode maximizar os ativos existentes no país e promover o investimento em mais do que uma NUT II, destacando-se com impactos positivos na coesão territorial de uma região como o Alentejo.

Com início em outubro de 2021 e conclusão em dezembro de 2025, o projeto Aero.Next Portugal conta com um investimento de 123.281.163,18 de euros.

Este é um dos oito projetos financiados no âmbito do PRR – Programa de Recuperação e Resiliência que tem a participação da UBI. O trabalho dos investigadores da academia, nas mais diversas áreas, vai contribuir para a modernização de sectores ou empresas de enorme impacto na economia nacional: indústrias automóvel, têxtil e de vestuário e do papel e, ainda, dos campos espacial, aeronáutico e agropecuário.

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